segunda-feira, 7 de setembro de 2015

TAMBOR DE CRIOULA NA ESCOLA: Uma Pungada Pedagógica



Desde 2007 o Tambor de Crioula do Maranhão recebeu o Título de Patrimônio Cultural Brasileiro. A partir do Decreto Federal 3.551/2000 o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional vem realizando o processo de patrimoniliazação de bens culturais imateriais.
Um bem cultural conserva a história e a memória de um povo. Sejam monumentos em praças, construções e edificações como igrejas antigas. Nessa categoria, onde os bens citados como exemplo são visíveis e poder ser tocados e apreciados por todos os sentidos, constitui então em um bem cultural material.
A preservação desse patrimônio vem sendo realizada pelo Governo Federal desde a década de 1930, e o instrumento para essa preservação é o TOMBAMENTO. Desta forma apenas bens materiais são tombados. As principais ações de preservação - salvaguarda - de bens materiais é a restauração e preservação.

Como vimos no início do texto só em 2000 outras categorias de bens passaram a constituir-se como alvo de preservação. Aqui no caso são os bens culturais de natureza imaterial que também estão impregnados de história, memória e tradição de um povo. São danças, canto, modos de produção artesanal, lugares identitários à uma cultura ou crença. É nesse grupo que está o tambor de crioula do Maranhão.



Dia 06 de setembro, em São Luis do Maranhão é comemorado o DIA MUNICIPAL DO TAMBOR DE CRIOULA PATRIMÔNIO CULTURAL DO BRASIL de natureza imaterial. Em 2015 o Comitê Gestor da Salvaguarda do Tambor de Crioula, coletivo responsável pelo monitoramento e assessoramento de implantação da política no Maranhão, realizou o projeto TAMBOR DE CRIOULA DO MARANHÃO: Uma Pungada Pedagógica para comemorar a data.



O objetivo é subsidiar a aplicação da Lei 11.645/08 regulamenta a obrigatoriedade do Ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Indígena em todos os níveis de ensino. Para tanto realizou parceria com escolas municipais em 3 eixos: palestra sobre a patrimonilização do tambor e suas implicações, oficina prática sobre os saberes e fazeres do tambor de crioula e apresentação de grupos formais de tambor de crioula nos espaços das escolas.









No bairro da Liberdade, área periférica da cidade, a escola escolhida foi UEB Mário Andreazza que recebeu o a ção com projeto pedagógico próprio que foi desde a sensibilização pelos professores bem como ambientação com elementos simbólicos que fortalecem a identidade da manifestação.

De fato o Comitê Gestor da Salvaguarda aplica os mecanismos de salvaguarda de bens registrados de natureza imaterial: visibilidade, transmissão de saberes, difusão da manifestação e diálogo inter-geracional.

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