
A maioria dos homens quando buscam atendimento, já o procuram quando a condição de saúde está a nível secundário, ou seja, necessitando de especialistas, pois já estão com morbidades instaladas. Desta forma, torna-se importantíssima, a divulgação de orientações a essa população, visando o fortalecimento da consciência e a busca de atendimento, evitando, portanto, transtornos mais sérios, atingindo com isto, uma adequada qualidade de vida.
É necessária uma política de saúde voltada o homem, para desmistificar o estereótipo de masculinidade que compromete o acesso aos serviços de saúde e a adesão ao tratamento, sobretudo devido à crença na invulnerabilidade do homem.
Os altos índices de mortalidade masculina, sobretudo, quando se faz comparação com a mortalidade feminina, demonstram que a taxa de mortalidade por homicídios entre homens é 12 vezes maior, que a feminina, e 15 vezes, entre 20 e 29 anos (dados da Comissão Nacional sobre Determinantes Sociais da Saúde).
Segundo o Ministério da Saúde as mulheres procuram consultas ginecológicas com mais frequência que os homens. Estudos afirmam que 16 milhões de mulheres por ano procuram o ginecologista, uma diferença singular em relação a 2 milhões de homens quando da procura ao urologista, percentual significativo quando comparado.
Em função das doenças crônicas como, diabetes, hipertensão, insuficiência cardíaca, tumores malignos e benignos, infarto do miocárdio, acidente vascular encefálico, enfisema pulmonar etc., a diferença dos números de atendimento ao serviço de saúde entre homens e mulheres é significativa. Fatores como tabagismo, alcoolismo, ingestão de alimentação baseada em gorduras trans e carnes, vida sedentária, violência, DST, são agravantes para a população masculina.
Para tanto, a presente proposta, visa replicar a experiência DIA H SAÚDE DO HOMEM, realizada, no dia 10 de novembro de 2012, na Vila Maruim e entorno, bairro Liberdade, direcionado para pessoas do gênero masculino, com a parceria da Universidade Federal do Maranhão/Centro de Ciências Biológicas, Secretaria de Saúde do Município, Secretaria de Estado da Igualdade Racial, oficinas sobre desenvolvimento de habilidades emocionais e informações sobre DST’S, com a participação de 120 ( cento e vinte homens) com faixa etária de 18 a 59 anos, sendo envolvidos 44 ( quarenta e quatro) profissionais/ e voluntários.
Para 2014, Propomos a continuidade da atividade que será reaplicada no território da escola e nas ruas: Machado de Assis, Gregório de Matos, Nossa Senhora das Graças, Tomé de Sousa, Alberto d Oliveira, Manuel de Jesus, Emilio de Menezes, ruas onde estão localizadas as associações /instituições culturais do bairro Liberdade.
Objetivos:
• Oferecer ações de atenção á saúde preventiva: Obesidade, Doenças cardiovasculares, Diabetes, hipertensão, tabagismo e doenças cardiovasculares;
• Desenvolver habilidades emocionais (afetividade, interação social, paternidade responsável) nos vínculos familiares;
• Informar sobre prevenção de DST’s / AIDS.
3. Metodologia
• Atendimento médico ( verificação de PA, testagem de diabetes, colesterol), saúde preventiva: obesidade, diabetes, hipertensão, tabagismo e doenças cardiovasculares
• Oficinas de relações socioemocionais
• Oficinas de terapias alternativas para saúde
• Palestras / Oficinas sobre doenças sexualmente transmissíveis, cardiovasculares e tabagismo;
REALIZAÇÃO:
Fórum Estadual de Religiões de Matriz Africana do Maranhão - FERMA
Fundação Josué Montelo
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