Aconteceu nesta segunda-feira (20), às 19h, no auditório do Palácio Henrique de La Rocque, a entrega da da “Ordem Timbira do Mérito em Direitos Humanos”, em comemoração aos 62 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Comandada pelo secretário de Direitos Humanos e Cidadania (Sedihc), Sérgio Tamer, a cerimônia de entrega da medalha prestigiou personalidades que prestaram serviços à sociedade nas áreas de direitos humanos.
Premiação
O prêmio foi dividido em 17 categorias, são elas: Defensor de Direitos Humanos; Educação em Direitos Humanos; Enfrentamento a pobreza e acesso aos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais; Enfrentamento à Violência; Segurança Pública; Enfrentamento à Tortura; Direito à Memória e a Verdade; Igualdade Racial; Igualdade de Gênero; Garantia dos Direitos da População LGBT; Erradicação do Subregistro; Erradicação do Trabalho Escravo; Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente; Garantia dos Direitos das Pessoas Idosas; Direito do Consumidor; Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável eGarantia dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
Na categoria Igualdade Racial foram premiados:
Vodunsi Professor Neto de Azile e Professora Cristina Miranda (representantes do FÓRUM ESTADUAL DE RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA DO MARANHÃO - FERMA e do COLETIVO DE ENTIDADES NEGRAS CEN
No Maranhão o CEN/FERMA atua principalmente no processo de auto-identificação, proteção, elevação da auto-estima, formação política, direitos fundamentais e empoderamento socioeconômico e político das comunidades tradicionais de religião de matriz africana (Tambor de MIna, Terecô e Umbanda) e nas comunidades remanescentes quilombolas.
Ao ser convidado a falar pelo segemento o Vodunsi professor Neto de Azile afirmou:
"Esse prêmio não é só nosso, dedicamos a todos sacerdotes e sacerdotizas que preservam a religiosidade de matriz africana. Agradecemos a Oxalá, Avievodun, Lisa, Jesus, Buda, Krishina, Javé, pois existirão tantas religiões quanto existriem varias culturas e povos. Respeitar o que é diferente é amar, e toda religião pregar o amor na diversidade, isso é torlerância."
"E desejamos que nossos filhos possam viver numa nação que as pessoas possam ser julgadas não pela cor da pele ou pelo credo que professam, mas pelo conteúdo do seu caráter (Martin Luther King)."
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