terça-feira, 22 de setembro de 2015

MARANHENSES VEJAM ISSO....INADIMISSÍVEL



FAÇA SEU COMENTÁRIO AQUI NO BLOG .... vamos espalhar pelo Brasil

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

FESTA DE BOI DE TERREIRO NO MARANHÃO



Em 2011 o bumba meu boi foi registrado como patrimônio cultural brasileiro de natureza imaterial, foi registrado na categoria CELEBRAÇÕES, a manifestação é um misto de festa devoção teatro dança musica e fé.
Para além dos circuitos culturais populares a festa do boi está nos terreiros de tradição afro-brasileira. São os "bois de encantado" estes também compõe o complexo cultural registrado a festa traz a comunidade para o universo simbolico e tradicional dos espaços identitários das casas de santopelo viés da cultura os terreiros fomentam a preservação e difusão de suas formas de expressão.



(Babalorixá Pai Airton de Ogun)



(Mourão do Boi na frente do Terreiro)

Ontem, 20.09.2015 o quilombo Bairro da Liberdade em São Luis - MA esteve em festa foi realizado Ritual se morte do Boi Orgulho de Codó do terreiro do Pai Airton com a participaçao do Batalhao do Bairro de Fatina e do Cantor Roberto Ricci.



quinta-feira, 17 de setembro de 2015

CPI contra intolerância religiosa é reivindicada em audiência





Líderes de candomblé, umbanda e outras expressões religiosas de matriz africana cobraram providências na Comissão de Direitos Humanos (CDH), nesta quarta-feira (16), contra a crescente onda de intolerância religiosa no país. Houve inclusive pedidos para abertura de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar atos de violência contra locais de culto e seguidores de religiões afro-brasileiras.

O primeiro a defender a instalação de uma CPI foi o balorixá Joel de Oxaguiãn, de Planaltina (GO). Antes, ele lembrou que desde 1890, com a fundação da República, o Estado brasileiro passou a ser laico, com garantia de liberdade de religião. No entanto, disse, alguns segmentos estão se esquecendo disso e usando a força, como se tivessem “procuração de Deus”, para tentar impor a todos suas crenças religiosas.

— É preciso uma CPI para que se tomem providências imediatamente, porque estão ficando cada vez mais graves os ataques às nossas religiões — disse Joel de Oxaguiãn.

Para o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que propôs a audiência, está claro que há no país um clima crescente de intolerância contra diversos credos, mais acentuadamente contra os cultos afro-brasileiros. A seu ver, é preciso "dar um basta” e deixar claro que o país não aceita conviver com expressões de ódio e violência religiosa.

— O que fizemos hoje foi mostrar solidariedade aos que estão sofrendo mais diretamente no momento. Depois, poderão ser judeus, evangélicos ou ateus que sequer vão poder andar nas ruas — disse o senador.

Sobre a possibilidade de uma CPI, salientou em entrevista que não depende apenas dele, mas de pelo menos 27 senadores. De todo modo, adiantou que vai debater o assunto com outros colegas, considerando que poderia ser apropriado abordar a questão de intolerância de modo abrangente, não apenas contra os cultos de matriz africana.
Ocorrências

No entorno do Distrito Federal, dois terreiros já foram atacados nos últimos dias. O episódio mais grave foi em Santo Antônio do Descoberto (GO), onde o templo ficou destruído depois de incêndio criminoso. Em Águas Lindas (GO), homens usaram uma caminhonete para derrubar o portão na entrada do espaço. Na terça-feira (15), os agressores voltaram e atearam fogo. Até agora, ninguém foi preso.

Babazinho de Oxalá, do terreiro em Santo Antonio do Descoberto, contou que um mês antes os criminosos já haviam invadido o espaço, quando quebraram tudo.

Foi ainda lembrado, entre outros casos, o da menina Kayllane Campos, 11 anos, vítima de agressão no Rio de Janeiro, em junho. Vestida com a indumentária de culto, ele voltava para casa depois de participar de um culto de candomblé quando foi atingida com uma pedrada na cabeça. Depois disso, líderes religiosos realizaram na capital fluminense um ato contra a intolerância religiosa e em apoio à menina.

Adna Santos de Araújo, também conhecida como Mãe Baiana, que representava a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República, informou que o órgão já recebeu registros de 218 denúncias de atos de violência contra espaços de culto de religiões de matriz africana.

Segundo ela, a procuradoria da secretaria está acompanhando todas as ocorrências, buscando garantir que sejam apuradas e os responsáveis punidos. A seu ver, os atos não são apenas de violência, mas também denotam racismo e devem ser enquadrados legalmente desse modo, como crime inafiançável.
Cantos e tambores

A audiência foi marcada pelos sons de tambores e cânticos dedicados aos orixás nas cerimônias nos terreiros. Antes de sua manifestação, a Mãe Railda Rocha Pitta, de Brasília, acompanhada pela plateia formada de “povo de santo”, entoou a saudação a Xangô, que tem nas quartas-feiras o seu dia. Contou sua história e propôs reflexões sobre a tolerância, sempre citando simbologias relacionadas às divindades do candomblé.

— É preciso mudar este cenário de ódio para uma realidade de amor. Aprendam com Oxum, a deusa das águas doces e a maior expressão de amor: é preciso que a vida seja doce como mel e vivificante como a água, que é essencial para a nossa existência — afirmou.

O senador Paulo Paim (PT-RS), que preside a CDH, antes de passar o comando dos trabalhos a Cristovam, observou que o natural seria cada brasileiro estar tranquilo e em paz para praticar a religião escolhida, qualquer que seja. No entanto, diante dos casos de intolerância, disse que não adianta apenas “chorar sobre o sangue derramado”, mas estimular o debate e fortalecer o respeito à diversidade.

— A liberdade de culto e religião é cláusula pétrea da nossa Constituição. É necessário defender o direito de todos a manter sua identidade e as suas raízes — reforçou.

Na visão do Babá Adailton Moreira Costa, do Rio de Janeiro, hoje é necessário falar não apenas em “tolerância”, a seu ver uma palavra que está “em cima do muro”. Antes de tudo, disse ele, deve haver respeito à tradição religiosa de cada um. Para o líder religioso, a violência de cunho religioso ocupa o mesmo contexto do racismo, da homofobia e da violência sexual e de gênero.

Com emoção, outro babalorixá presente à audiência, Pecê de Oxumaré, de quem partiu a sugestão da audiência ao senador Cristovam, cobrou respeito ao “povo de santo”, lembrando os que fogem disso negam a Bíblia que dizem seguir.

— Nós temos respeito e amor: respeitamos a natureza, o outro e abrimos nossas portas sem perguntar quem está chegando e sem pedir antecedentes criminais. Para qualquer um que chegar, a porta estará sempre aberta — disse.
Ecumenismo

O frei David Santos, da Educafro, entidade que luta contra o racismo e desigualdade social, informou que estava ali como representante de uma entidade que cultua o ecumenismo. Celebrou a presença do Papa Francisco à frente da Igreja, salientando que o líder católico levou adiante o compromisso com o diálogo interreligioso. Depois, o frei criticou a postura de segmentos evangélicos que estimulam o preconceito contra religiões de matriz africana. A postura desses grupos não representam verdadeiramente os evangélicos.

— Essa postura não representa as expressões evangélicas; essas são pessoas desequilibradas que representam pequenos grupos — afirmou.

Pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH-PR), Alexandre Brasil Carvalho detalhou as ações e mecanismos do Plano Nacional de Direitos Humanos contra a intolerância Religiosa. Citou o aperfeiçoamento do sistema de ouvidoria e a produção de relatórios sobre casos de intolerância e preconceito. Outra ação é estimular fóruns permanentes de dialógo interreligoso nos estados e municípios, hoje já existindo sete organizações do tipo em todo o país.
Reivindicações

Além da proposta para a instalação da CPI, os participantes da audiência apresentaram outros pedidos à comissão, como um apelo para envio de carta ao governador de Goiás, Marconi Perillo. A intenção é pedir providências para que sejam investigados os ataques a terreiros nas cidades goianas no entorno do DF.

Foi também solicitada negociação com o governador do DF, Rodrigo Rollemberg, para que estenda aos terreiros as garantias de concessão de áreas, como já é feito em favor de outras religiões, para que edifiquem seus templos. O advogado Bernardo Sukennik sugeriu também que seja solicitado à Ordem dos Advogados do Brasil, no nível nacional e DF, a criação da Comissão de Liberdade Religiosa.

Os senadores Regina Souza (PT-PI), Omar Aziz (PSD-AM), Hélio José (PSD-DF), Otto Alencar (PSD-BA) e Donizeti Nogueira (PT-TO) manifestaram solidariedade e se colocaram à disposição para apoiar ações contra a intolerância religiosa.

FONTE: http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2015/09/16/cpi-contra-intolerancia-religiosa-e-reivindicada-em-audiencia

Centro Matroá de Capoeira - Maranhão, homenageia Negro Cosme




Desde 2002, o Centro Matroá de Capoeira homenageia Negro Cosme, nascido em Sobral- CE, no entanto tornou-se célebre no Maranhão, ao liderar uma das maiores insurreições escravas no Brasil.
À frente de mais de três mil quilombolas, Cosme Bento das Chagas, Negro Cosme se apossou de uma grande fazenda - Fazenda Amarela - no Vale do Itapecurú, onde estabeleceu o seu quartel general e lá criou a primeira - pelo menos conhecida - escola popular durante o Império.
Há historiadores que registram, ter havido dois grandes movimentos insurrecionais no Maranhão, concomitantemente, a Revolta Escrava, liderada por Cosme e, a Balaiada.
Tal fato não é à toa, pois sendo os escravos um segmento não reconhecido como pertencente à sociedade, no primeiro momento da Balaiada, os próprios revoltosos resistiram em aliar-se a Cosme e seus comandados.
O certo é que Cosme foi um importante líder nessa revolta, que abalou o Império, a ponto do Imperador ter deslocado o Coronel Luis Alves de Lima e Silva, o futuro Duque de Caxias, que após debelar a Revolta foi alçado ao título de Barão.
Ressalte-se, que somente com a prisão de Cosme, no lugar conhecido por Calabouço. a Balaiada deu-se como definitivamente encerrada. Foi o único líder a ser, oficialmente, condenado à morte, por enforcamento, o que ocorreu em Itapecurú-Mirim, sem registro preciso, pois há dúvida se no dia 19 ou 20 de setembro de 1842.
O certo é que esse cearense, que adotou o Maranhão como seu campo de combate contra a injustiça e a covardia do sistema escravocrata - ao que parece Cosme era um revolucionário nato, pois em Sobral teria provocado uma revolta - comandou uma revolta na Freguesia de Codó, antes de seu maior e mais famoso levante.



Em razão da história e da importância desse grande brasileiro, à semelhança de Zumbi e outros tantos heróis anônimos, o Centro Matroá promove essa Homenagem, como forma de contribuir para a Memória do Povo Maranhense, em que homens do povo foram capazes de produzirem grandes feitos, frente a uma sociedade mesquinha, preconceituosa e elitista, insensível a qualquer cuidado, para com a população.

Por Marco Aurélio Haikel

PONTO DE CULTURA ARTE CIDADE DE ESPERANTINÓPOLES



O Município de Esperantinópoles no Estado do Maranhão está situado na Mesorregião Centro Maranhense e na Microrregião do Médio Mearim. O município se estende por 480,9 km² e contava com 18 456 habitantes no último censo. A densidade demográfica é de 38,4 habitantes por km² no território do município.
Vizinho dos municípios de Joselândia, Poção de Pedras i São José dos Basílios, Esperantinópolis se situa a 34 km a Sul-Oeste de Pedreiras a maior cidade nos arredores.
Ali se instalou o PONTO DE CULTURA ARTE CIDADE ESPERANTINÓPOLES a partir do Programa Cultura Viva do Ministério da Cultura que tem como objetivo implantar por todo o país centros de promoção de cultura para produção, difusão e divulgação da diversidade de expressões artísticas em todas as linguagens por todo o território nacional.

O Ponto de Cultura ARTE CIDADE ESPERANTINÓPOLES surge em consequência de êxitos de atividades associativas da Associação Movimento Artístico Esperantinópoles que já faz história de desenvolvimento cultural desde 1982.

O Ponto de Cultura ARTE CIDADE ESPERANTINÓPOLES atua no segmento de cultura popular, envolvendo dança, religiosidade, música entre outras linguagens. O Ponto de cultura apoia diversos grupos de artistas além de manter parcerias de forma colaborativa com bandas musicais, escolas igrejas, sindicatos e com a Academia Esperantinopolense de Letras.

Com a instalação do ponto verificou-se mudanças significativas na comunidade:
Educacionais - formação para crianças e jovens em áreas de vulnerabilidade social;

Profissionais - muitos artistas se profissionalizam com as oficinas de capacitação e produção artística;

Entre as principais atividades realizada se destacam:
Oficinas de multimídia
Oficinas de música, canto e dança;
Incentivo à permanência do Grupo "Roda de Pote"
Realização de conferências e seminários;
Festival de Arte Popular 2013
Seminário de Leituras Maranhenses - 2014
II Seminário de Cultura Popular 2015


Para João colaborador do Ponto o programa hoje gera dificuldades para continuidade. A cultura não é levada a sério pelas instâncias governamentais principalmente a cultura popular. O povo faz as suas brincadeiras, lutam por espaços, respeito pelo que fazem quase Sempre ignorados, mas explorados.
As autoridades não valorizam, Não acham importante a cultura do povo. As tradições vão morrendo assim como a força de lutar. É necessário que se tome posições através de ações conjuntas que venham fortalecer as lutas para que se obtenha conquistas nesse sentido. Os pontos de cultura mesmo com dificuldades tem dado visibilidade no que se refere ao resgate de muitas brincadeiras, quase esquecidas, hoje revitalizadas.



Para Graça Lima coordenadora do Ponto considera que a Secretaria de Estado da Cultura atue junto às Prefeituras Municipais no sentido de uma democratização da cultura. Que se realizem políticas publicas com todos e para todos.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

TAMBOR DE CRIOULA NA ESCOLA: Uma Pungada Pedagógica



Desde 2007 o Tambor de Crioula do Maranhão recebeu o Título de Patrimônio Cultural Brasileiro. A partir do Decreto Federal 3.551/2000 o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional vem realizando o processo de patrimoniliazação de bens culturais imateriais.
Um bem cultural conserva a história e a memória de um povo. Sejam monumentos em praças, construções e edificações como igrejas antigas. Nessa categoria, onde os bens citados como exemplo são visíveis e poder ser tocados e apreciados por todos os sentidos, constitui então em um bem cultural material.
A preservação desse patrimônio vem sendo realizada pelo Governo Federal desde a década de 1930, e o instrumento para essa preservação é o TOMBAMENTO. Desta forma apenas bens materiais são tombados. As principais ações de preservação - salvaguarda - de bens materiais é a restauração e preservação.

Como vimos no início do texto só em 2000 outras categorias de bens passaram a constituir-se como alvo de preservação. Aqui no caso são os bens culturais de natureza imaterial que também estão impregnados de história, memória e tradição de um povo. São danças, canto, modos de produção artesanal, lugares identitários à uma cultura ou crença. É nesse grupo que está o tambor de crioula do Maranhão.



Dia 06 de setembro, em São Luis do Maranhão é comemorado o DIA MUNICIPAL DO TAMBOR DE CRIOULA PATRIMÔNIO CULTURAL DO BRASIL de natureza imaterial. Em 2015 o Comitê Gestor da Salvaguarda do Tambor de Crioula, coletivo responsável pelo monitoramento e assessoramento de implantação da política no Maranhão, realizou o projeto TAMBOR DE CRIOULA DO MARANHÃO: Uma Pungada Pedagógica para comemorar a data.



O objetivo é subsidiar a aplicação da Lei 11.645/08 regulamenta a obrigatoriedade do Ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Indígena em todos os níveis de ensino. Para tanto realizou parceria com escolas municipais em 3 eixos: palestra sobre a patrimonilização do tambor e suas implicações, oficina prática sobre os saberes e fazeres do tambor de crioula e apresentação de grupos formais de tambor de crioula nos espaços das escolas.









No bairro da Liberdade, área periférica da cidade, a escola escolhida foi UEB Mário Andreazza que recebeu o a ção com projeto pedagógico próprio que foi desde a sensibilização pelos professores bem como ambientação com elementos simbólicos que fortalecem a identidade da manifestação.

De fato o Comitê Gestor da Salvaguarda aplica os mecanismos de salvaguarda de bens registrados de natureza imaterial: visibilidade, transmissão de saberes, difusão da manifestação e diálogo inter-geracional.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

DIA MUNICIPAL DO TAMBOR DE CRIOULA 2015




Comitê Gestor comemora o Dia Municipal do Tambor de Crioula

Uma programação envolvendo escolas municipais de educação básica de São Luis vai marcar as comemorações do Dia Municipal do Tambor de Crioula, nos dias 02 e 03 de setembro. A programação foi proposta pelo Comitê Gestor da Salvaguarda do Tambor de Crioula, com o apoio da Fundação Municipal de Cultura de São Luís (Func).
O evento será realizado em duas das cinco áreas de ocorrência do Tambor de Crioula mapeadas durante o processo de inventário de bens culturais realizado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN que culminou no registro como Patrimônio Cultural Brasileiro de natureza imaterial em 2007.
Entende-se por patrimônio cultural imaterial as práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas -junto com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares culturais que lhes são associados- que as comunidades, os grupos e, em alguns casos, os indivíduos reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural.
Este patrimônio cultural imaterial, que se transmite de geração em geração, é constantemente recriado pelas comunidades e grupos em função de seu ambiente, sua interação com a natureza e de sua história, gerando um sentimento de identidade e continuidade e contribuindo assim para promover o respeito à diversidade cultural e à criatividade humana.
O registro inicia o processo de salvaguarda que consiste em um conjunto de medidas que visam garantir a viabilidade do patrimônio cultural imaterial, tais como a identificação, a documentação, a investigação, a preservação, a proteção, a promoção, a valorização, a transmissão - essencialmente por meio da educação formal e não-formal - e revitalização deste patrimônio em seus diversos aspectos.

Neste sentido, para este ano, o Comitê Gestor da Salvaguarda do Tambor de Crioula pretende fomentar a prática do tambor de crioula como veículo para subsidiar a implementação da Lei 10.639/03 que dispõe sobre a obrigatoriedade do ensino da História e Cultura Africana e Afro-brasileira na educação básica com o projeto TAMBOR DE CRIOULA: Uma Pungada Pedagógica.

Programação:
Dia: 02/09/2015
Local: UEB Gomes de Sousa – Vila Maranhão
Turno: vespertino
Atividade:
Oficina sobre o Tambor de Crioula (Teórica)
Oficina sobre o Tambor de Crioula (Prática)
Apresentação do grupo de Tambor de Crioula: Tambor de Crioula Tijupá / Tambor de Crioula Unidos de São Benedito

Dia: 03/09/2015
Local: UEB Escola Mario Andreazza/ Liberdade
Turno: vespertino
Atividade:
Oficina sobre o Tambor de Crioula (Teórica)
Oficina sobre o Tambor de Crioula (Prática)
Apresentação do grupo de Tambor de Crioula: Tambor de Crioula Sandália de São Benedito de Maria Seguins / Tambor de Crioula de Claudionor
.
Para o coordenador geral do Comitê Gestor, Neto de Azile, o Dia Municipal do Tambor de Crioula, que é comemorado dia 06 de setembro, representa um momento de valorização da manifestação na cidade onde foi iniciado o processo de registro e precisa ser visibilizado já que o título de Patrimônio Cultura Nacional é o reconhecimento da manifestação para a História e Memória Nacional. A presença do Tambor de Crioula nas escolas obedece as diretrizes básicas do Política Nacional de Patrimônio Imaterial que é o “diálogo entre gerações” como fomento a continuidade e transmissão de saberes, dirimindo preconceitos e valorizando a identidade. É uma ponte entre o passado – tradição – e o futuro – a continuidade, através do presente – a prática, finaliza.